Banda Depois da Tempestade fala com exclusividade sobre processo de gravação do novo disco

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A banda de Santos, Depois da Tempestade está em estúdio gravando seu primeiro disco, e o grupo reservou um tempinho pra conversar com a gente como está o processo de gravação, confira:

Como está sendo processo de criação?

R: Olá galera do Rock de Verdade! Sempre nos sentimos em casa quando nos convidam para alguma coisa e prontamente atendemos.

O processo de criação começou no segundo semestre de 2015 e só terminou de fato em dezembro de 2016 quando entramos em estúdio. Como é o primeiro disco cheio de cada um de nós, nem nós mesmos sabíamos que era um período tão longo de análise e testes com acerto e erro de materiais. Nos fez crescer muito como unidade explorando a individualidade de cada um. Criamos uma playlist colaborativa no Spotify e pela primeira vez cada um escutou um pouco do que o outro andava ouvindo. Isso nitidamente influenciou na nossa criação em conjunto.

Qual a diferença do novo disco para os 3 EP’s lançados?

R: A quantidade de músicas faz com que possamos, por ter um espaço de tempo maior, explorar um universo que ainda não tínhamos experimentado. Isso refletiu no conjunto de faixas e na forma como elas conversam entre si. Estamos curtindo cada momento disso.

Tem muito do que já foi apresentado no Mutáv3l, nosso EP de 2015, mas com timbres e sonoridades de guitarra, baixo e teclado afiados e atuais. Muito delay, muita modulação, muito drive onde não teria normalmente (risos). Nós e nosso produtor André Freitas (Charlie Brown Jr., Bula, Cabana Jack, A Banca) prezamos muito por isso. Vivemos uma época em que tudo se torna obsoleto de uma forma muito fácil.

Quanto às influências, se já tínhamos brincado entre o metalcore, post-hardcore, post-rock, hardcore, rap e mais, agora ao nos jogarmos de cabeça no rock alternativo adicionamos também umas pitadas de música eletrônica, indie e até música latina. Mas não pense que a gente perdeu o peso. As guitarras estão ardidas e tem umas boas faixas que são o puro new metal no creme de milho (risos). Somos livres para lidar com a nossa arte da maneira que mais nos sentimos confortáveis. That’s the spirit.

O que os fãs da banda podem esperar desse novo disco?

R: Eles podem esperar a mesma essência de sempre. A sonoridade será diferente, sim. Mas estamos ali. Quem conhece a gente de verdade vai reconhecer.

As letras continuam verdadeiras até demais. Passei por poucas e boas durante o processo de composição. Bloqueio criativo, mudanças de trabalho, madrugadas em claro, problemas psicológicos, terapia. Foi difícil, mas eu sinto que tinha que ser assim. No fim valeu a pena, porque tenho certeza que as pessoas que simpatizam com a gente, simpatizam justamente por isso. Eles vêem refletidos na Depois da Tempestade.

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Alguma música em especial que possa destacar?

R: Algumas das faixas ainda estão com nome provisório, apesar de já terem quase todo o instrumental gravado e encaminhado. Das que já tem nome, posso destacar “Piloto”, “Sobre Viver” e “Juno”.

Alguma faixa acabou ficando de fora?

R: Quatro músicas ficaram de fora. Uma ou duas delas já vão ser o ponto de partida para o próximo material. Temos mais uns quatro sons que resolvemos não trabalhar para esse disco, justamente por já terem uma sonoridade mais avançada que não encaixaria no conjunto.
Dessa vez vamos começar a produzir mais cedo para poder lançar o que virá depois do disco em um período menor de tempo.

Quando podemos finalmente conferir esse trabalho?

R: Vocês sabem que o independente não pode trabalhar com datas, certo? (risos)

Mas creio que entre março e abril já esteja nos fones e na mente dos jovens roqueiros.

Algum recado da banda para os fãs?

R: Estamos colocando todo o nosso amor, anos de estudo, dedicação e esforço nesse primeiro material completo. Esperamos de vocês a maior sinceridade possível ao absorver isso. Pedimos encarecidamente para tirem 40, 50 minutos do seu dia para ouvir o que temos a falar com esse álbum. A gente precisa desses minutos para contar o resumo dos nossos cinco anos de banda regados a suor, sangue, lágrimas e muita raça.

Vai sem olhar.

DDT

Banda é formada por Victor Birkett (vocal), Dennys Andrade (guitarra), Rafael Gonçalves (guitarra/voz), Diego Andrade (baixo), Bruno Andrade (bateria) e Maru Mowhawk (teclado/programações).

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Foto: Depois da Tempestade e André Freitas

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