A banda paulistana Republique du Salem está finalizando as gravações do clipe “Sem hora pra voltar”, faixa integrante do álbum de estreia do grupo, O Fim da Linha não é o Bastante. Quem assina a direção do trabalho é a cineasta Anahí Borges, e a produção ficou a cargo de uma parceria entre a Aranhas Films e a Brodagem Filmes. O lançamento, previsto para setembro, vai acontecer com exclusividade no showlivre.com.
Anahí Borges, sócia-diretora da Aranhas Films roteirizou curtas-metragens premiados em importantes festivais de cinema europeus, entre os quais “L’estate che non viene” (64º Festival de Cannes, 68º Festival de Veneza), “La prova dell’uovo” (27º Festival de Turim) e “Un’altra volta” (14º Festival de Milão). Seu mais recente trabalho é o curta-metragem “Pety Pode Tudo”, realizado para a grade de programação infantil da TV Brasil – o curta está sendo exibido em festivais nacionais e internacionais.
Segundo a banda, as imagens de “Sem hora pra voltar” giram em torno do universo do realismo fantástico, “com metáforas e signos linguísticos que retratam a vida e as relações humanas, bem como o papel da rotina e da diversão nos centros urbanos paulistanos”. Alguns pontos emblemáticos da cidade de São Paulo ilustram o vídeo, tais como Vila Madalena, USP, Rua Augusta, Minhocão, Viaduto Antártica, entre outros.
O Fim da Linha não é o Bastante foi produzido por Brendan Duffey e Adriano Daga e lançado em abril/2013, pela Genesis Music. O trabalho recebeu críticas positivas de artistas e jornalistas do rock, sendo recentemente pré-indicado ao Grammy Latino nas categorias “Best New Artist” e “Best Brazilian Rock Álbum”.
Conheça melhor o trabalho da banda.
A Republique foi formada no início de 2010 com a proposta de trabalhar composições próprias, com temática urbana e poética, utilizando o rock e como ferramenta principal para conscientização e atitude. O som da banda é um amálgama de elementos diversos – rock clássico revisitado sob um olhar moderno, com nuances de southern e folk.
Regis Tadeu, jurado do programa Raul Gil e colunista Yahoo, classificou o som da banda como sendo “um som diferenciado no mercado nacional”. Entre as principais influências, pode-se citar Led Zeppelin, Black Crowes e Allman Brothers, e seus contemporâneos Wilco e Rival Sons. No Brasil, Titãs e Mutantes.
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Fonte: showlivre.com
