Slash e Gilby em um show para ficar na memória

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Fazer as pessoas saírem de casa em um domingo a noite para irem a um show, não é para qualquer um. Praticamente encher a casa e fazer todo mundo cantar e se divertir, muito menos. Estamos falando de Slash feta Myles Kennedy & The Conspirators. Alguns podem citar apenas o Slash, mas depois de um show como o deste último (22/03/15), não podemos considerar apenas o guitarrista cabeludo.

As expectativas eram grandes porque seria um show duplo com chances de agradar gregos e troianos. E quem começou a festa foi a banda de abertura com o carismático Gilby Clarke.

O ex-integrante do Guns’n Roses, animou bastante o público presente e fez com que todos se envolvessem e se sentissem em casa. Muitos fãs falavam sobre o que acontecia, outros vibravam e isso gerou uma energia muito positiva como se fosse um único show dividido em dois capítulos. Em dois momentos, em especial, o público foi ao delírio: primeiro com a introdução de “Knockin’on Heavens Door” seguida pelo seu refrão super conhecido e cantado em coro pelo público. O segundo momento foi a entrada de Slash no palco. O público foi ao delírio e isso fechou o show de abertura com chega de ouro. Assim que Slash entrou e cumprimentou o Gilby, o público como um todo se empolgou e gritou bastante. Foi realmente especial, mesmo não sendo algo incomum de acontecer.

Após o show do Gilby, tivemos uma breve espera. Às 21:30 em ponto, Slash estava no palco. A pontualidade de Slash chega a ser cômica (quase birrenta) se compararmos ao Axl, mas vamos deixar isso de lado.

Voltando ao show… Já está quase passando a hora da banda ter um único nome. Quem assistiu o último show deles em São Paulo e acompanhou a turnê e as informações da banda como um todo, sabe que a banda não é mais o “Slash, um vocal e mais uma galera”. O nível musical e o entrosamento dos integrantes da banda são bem alto. Os músicos possuem tanta presença quanto o Slash, dominam muito bem o palco e são muito queridos pelo público. O entrosamento flui tão naturalmente que a banda conseguiu apostar em um setlist onde das 20 músicas, 7 foram covers do Guns. Somados a outros covers do próprio Slash e de seus trabalhos anteriores, o álbum atual ficou um pouco de lado, mas não deixou de ter suas músicas tocadas.

Além do clássico é aguardado solo gigante de Slash – que no último show ocorreu algumas vezes – desta vez focou em uma única música é um dos momentos mais interessantes do show foi o encore, onde a banda finalizou com “Paradise City”. Não bastasse o grande número de musicas do GNR, ainda finalizaram com a música que é tradicionalmente a última do show do Guns. É claro, assim como Slash participou do show de Gilby, desta vez foi o Gilby que, apareceu.

Ao final do show, o público aplaudiu muito e foi embora satisfeito para casa, mesmo sabendo que trabalhariam com sono no dia seguinte. Mas isso foi o de menos. A banda evolui frequentemente e a torcida é para que eles mantenham essa formação que parece dar muito certo. É um show que vale a pena ver, capaz de agradar qualquer um.

 

Fotos: Loos
Autor: Felipe Hänsell
Editor chefe: Will Batera

 

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