Cerebral é o título do segundo álbum cantor / compositor e guitarrista Caio Bosco. O álbum é calcado no Rock, Soul, Jazz, Funk e música brasileira, traçando um paralelo entre as técnicas de gravação lo-fi dos anos 90 com a sonoridade psicodélica e soul-jazz do final dos anos 60 e começo dos anos 70.
Como nos seus trabalhos anteriores, todas as músicas e letras são de autoria de Caio Bosco, mas nesse álbum, pela primeira vez, com parcerias nas composições musicais, como no caso das homenagens “Assim Falou o Sábio Milton Santos” (geografo brasileiro), ”Jalsaghar” (filme de 1958 de Satyajit Ray), Obrigado Parra! (proprietário da legendária Disqueria e DJ Wagner Parra) e Tony Villela (surfista guarujaense que morreu afogado depois de salvar cinco pessoas de um afogamento), que são de coautoria dos músicos Juca Lopes (bateria), Fábio Peracini (baixo) e Davi Karnauchovas (piano elétrico e sintetizador), que participaram das gravações do álbum e compuseram todas essas músicas com o Caio em jam sessions gravadas em um take apenas.
Outro frequente colaborador, DJ Beto Machado fez scratches nos overdubs de algumas faixas, além de Caio Bosco que não só canta e toca guitarra, como produziu e dirigiu musicalmente o álbum, fez todos os backing vocals, tocou sintetizador em algumas faixas e manipulação de fita (para fazer os overdubs e criar alguns efeitos psicodélicos).
Continuando as parcerias que tiveram início com seu álbum homônimo de 2012, o artista pode trabalhar novamente com os legendários Jim Waters (produtor do Now I Got the Worry do Jon Spencer Blues Explosion entre outros), coproduzindo e mixando o álbum em sistema analógico no Waterworks Recordings em Arizona / E.U.A., assim como a masterização de Fred Kevorkian em Nova York / E.U.A.
As bases do álbum foram gravadas de maneira analógica, utilizando um Portastudio de fita cassete Tascam de quatro canais, com os músicos tocando juntos em uma sala na casa da mãe do artista em Guarujá, litoral de São Paulo. Os instrumentos usados para o disco ajudaram a dar uma timbragem especial como uma guitarra Framus (1965), um piano elétrico Suette (fabricado a mão no Brasil na década de 70), um sintetizador analógico Voltix (também feito à mão no Brasil), um baixo Fender Musicmaster (1977), além de amplificadores valvulados e a bateria que foi gravada com um só microfone, utilizando a ambiência da sala. Outro fator é a voz característica de Caio Bosco, que com desenvoltura mostra a sua influência Soul, Jazz e Blues para cantar letras que tratam de temas como o homem, a tecnologia e o consumismo (“Bem que você Chegou”), música como religião (“Música Religião”), as segregações sociais da cidade, a especulação financeira e imobiliária, o estilo de vida litorânea contemporânea (“Somos do Litoral” e “O Astro Rei”).
O álbum marca o primeiro lançamento da Almanaloga Records e pode ser ouvido em vários formatos: CD, Digital, fitas Cassetes artesanais e uma edição em Vinil (LP) numerada e produzida como objeto de arte. A capa e o encarte trazem pinturas do artista plástico Cristiano Sidoti, que também dirigiu o primeiro vídeo clipe desse álbum, “O Astro Rei”. A pintura como capa realça a sonoridade do álbum, através da expressão e das pinceladas livres, onde se permite o sentido humano de que o “erro” é o “acerto”! Seguindo esse conceito desde o início, muitos dos instrumentos, inclusive os vocais foram gravados na integra, sem manipulações e correções digitais. Para Caio o Cerebral marca mais um passo, que junto com os EP’s Diamante (2009) e Fårö (2013), mais o álbum homônimo de 2012, mostram uma trajetória de amadurecimento e evolução em cada trabalho.
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