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Digão volta a comentar em relação a polêmica envolvendo Rodolfo

Em meio a essa discussão sobre declaração que o Rodolfo fez sobre estar “100% arrependido das letras dos Raimundos“, e as declarações de Digão e Canisso. Digão voltou a postar em sua conta no Facebook, mas desta vez em formar  parabóla a respeito da polêmica.

“Como o Brasil é o país do futebol e o brasileiro só entende disso, fiz uma parábola pra resumir toda essa polêmica a respeito do Raimundos na língua que o brasileiro entende… “Era uma vez 4 caras que resolveram montar um time de futebol. Um era goleiro, outro zagueiro, um lateral e um atacante. Como não tinham uma bola, um trouxe uma câmara, o outro o couro, o outro a linha e o outro a bomba de encher. Juntos construíram uma bola mágica e só jogavam com ela. Entraram num campeonato e foram crescendo somente com o talento que tinham pra jogar. Foram ganhando um jogo aqui, um jogo ali e o time foi crescendo. Um dia o goleiro arrumou um cartola afim de investir, depois o lateral arrumou um técnico que pôs o time pra jogar melhor ainda, o zagueirão fazia sempre uma parede intransponível e o atacante fazia gols como ninguém. O time explodiu, ganhou fama, dinheiro, equipe com massagista, roupeiro, ônibus, enfim, tinham virado um “Dream Team” jogando na 1ª divisão e não tinha pra ninguém. No auge do campeonato, o atacante que já andava meio de sapato alto, gozando da fama, andava afastado dos companheiros mas sempre comparecia nos jogos e fazia os gols. O lateral percebendo isso, alertou o goleiro e o zagueiro mas eis que preferiram deixar quieto achando que era mais uma de suas inúmeras fases existenciais, então o time continuou fazendo a bela defesa e passando a bola pro atacante fazer os gols. Num jogo importantíssimo do campeonato, o atacante, já meio fora de si, foi chutar a bola e acabou chutando o chão quebrando o dedinho do pé e fica extremamente revoltado com o mundo e com todos, pega uma faca, fura a bola mágica e deixa o campo sem falar com ninguém, sai do time, vai na imprensa falar mal da bola mágica, dos ex-companheiros e depois de um tempo resolve ir jogar futebol americano nos EUA. Os que ficaram, atônitos e sem saber direito o que fazer, resolveram humildemente pegar a bola mágica e a consertaram, passaram o lateral pro ataque e chamaram um novo lateral que jogava muito bem. Mas o time estava abalado e a bola não ficou muito bem remendada e murchava… O cartola parou de investir, o técnico foi trabalhar em outro time, o zagueiro se desentendeu com o goleiro e também foi embora, chamaram um novo zagueiro “maaagro” que batia um bolão, mas inevitavelmente o time perdeu o campeonato daquele ano e caiu pra segunda divisão… Depois de amargar um tempo na segundona, o novo atacante não concordava mais com a estratégia do goleiro que tinha se tornado o técnico e depois de um tempo o goleiro resolveu sair de forma amistosa e mantendo o respeito e a amizade pelo time. O antigo zagueiro que tinha saído do time, tinha ido pros EUA jogar futebol americano a convite do antigo atacante mas já tinha voltado pro Brasil pois o atacante tinha feito a mesma coisa lá com o time de futebol americano e quase apanhou do “Defensive Tackle” deles. Diante da situação, o novo atacante chama o velho e bom zagueirão de volta ao time, escala um conhecido goleiro de primeira linha, mantém o lateral mas infelizmente tiveram que mandar embora o zagueiro “maaagro”. Então os 4 pegam a bola mágica e a consertam direito, não ficou muito bonita mas rolava no campo do mesmo jeitinho de antes. Começaram a jogar bem novamente, o novo goleiro não deixava entrar nenhuma bola, o zagueirão sempre firme na muralha intransponível, o lateral que já estava no time a um tempo cruzava a bola como ninguém e o novo atacante desencantou e começou a fazer belos gols. Daí começaram a ganhar os jogos novamente, um atrás do outro, e ainda arrumaram um técnico novo e promissor, mas decidiram que ser independentes de um cartola era o melhor caminho por enquanto. Fizeram um projeto financiando o time com a ajuda dos torcedores fiéis e voltaram rumo ao topo novamente. Mas o velho atacante sabendo disso, reaparece na imprensa dizendo que ia furar a bola mágica novamente, mas o novo atacante e o velho zagueirão dessa vez resolveram não deixar barato. Avisaram ao velho atacante que ele não tinha mais o direito de fazer aquilo com a bola mágica, que aquela bola foi e sempre será a alegria do povo e que ele arrumasse outra pra fazer o que bem entendesse… O campeonato ainda não terminou, mas o time vai muito bem obrigado.” Moral da história: Não importa se o time vai ser o mesmo de antes, o que importa é se tá jogando bem e com amor a camisa, respeitando a história do time e que futebol é uma caixinha de surpresas…”

Zeca

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