Conversamos um pouco com o pessoal da banda Møldar, que nos contou um pouco sobre história da banda, novos projetos e situações engraçadas, confira:
1. Como os integrantes se conheceram e como foi que decidiram formar uma banda e colocar o pé na estrada?
A banda começou com o Gustaf Rosin (vocal e guita base) e o Bruno Dantte (baixo). Gustaf morava em sampa e o Bruno em Coritiba. Aceitando o convite do Gustaf, o Bruno veio morar em São Paulo também, e assim, juntos, gravaram o primeiro EP da banda, intitulado “O Fim da Espera“, já que os dois amigos que se conhecem desde a adolescência, e perseguiam essa vontade antiga.
O Bruno, até então, era baterista e teve a ideia de “tentar” aprender a tocar contrabaixo e chamar um amigo, o Daniel Cavalcante, pra assumir a bateria da banda. Daniel morava no interior do Rio e foi transferido do trabalho para morar em Boituv, e aceitou na hora o convite. Com a mudança do Daniel pra Sampa os ensaios enfim começaram e assim a Møldar começava a ter mais uma cara de banda e menos de dupla sertaneja. Nesse meio tempo, o Bruno viu um vídeo de uma menina de Ji-Paraná/RO tocando guitarra, e logo ficaram amigos. Passados alguns meses, Ellen Lousada se mudou pro interior de Minas e num dos papos dessa nova amizade surgiu um ideia dela vir pra Sampa, meio que em tom de brincadeira, e ela curtiu a ideia, já que também tinha o objetivo de estudar música em São Paulo. Ela fez um teste com a banda e foi aprovada por todos logo de cara. Nesse tempo, descobrimos que o Vitor Garcia, além de novo amigo do Daniel também era um ótimo tecladista e se encaixaria perfeitamente com o nosso som. Assim surgiu a Møldar, uma banda da capital paulista sem nenhum paulistano em sua formação.
2. A banda está finalizando seu primeiro álbum, como está sendo esse processo de gravação?
A gravação do nosso CD aconteceu na cidade de Boituva, e a finalização está acontecendo em São Paulo com o Raphael Mancini, do Lab Mancini, o qual nós tivemos a sorte de conhecer e que está ajudando com muita competência a dar a cara sempre quisemos ao nosso trabalho. O CD já está quase pronto, estamos no processo final de ajustes de alguns detalhes nas músicas, e em novembro já faremos o lançamento em todas as plataformas online.
3. Como foi compor as músicas para esse novo álbum?
O processo de composição das músicas levou um pouco mais que uma década… haha… Na verdade a banda tem um vasto “arquivo” de composições prontas, já que o Gustaf vem guardando material há muito tempo. Então, a maior dificuldade é sempre selecionar quais músicas usar. E pra isso fizemos um longo processo de seleção, pra escolher as 11 do disco. E o bacana é que fazendo isso, e conhecendo as músicas que ficaram de fora, já bate uma ansiedade pro próximo trabalho, sem nem ter lançado esse ainda… xD
4. O que podemos esperar nesse novo disco? Algum recado para os fãs?
Esse disco está bem diversificado no estilo, puxado pro rock alternativo, mas um pouco mais pop com letras sensacionais, cheias de melodias e arranjos, o nosso produtor acrescentou muito nesse processo na pós-produção, o trabalho está realmente muito bom! Esperamos que cada um, ao ouvir, consiga sentir o mesmo carinho e emoção que sentimos ao criar tudo isso.
5. Quais bandas vocês tem como influências?
A banda é composta por pessoas de estilos bem diferentes, mas que somaram bastante também na hora de criar os arranjos e melodias. Algumas das bandas que nos influenciam muito com certeza são o Foo Fighters, Los Hermanos, The Classic Crime, Switchfoot, The Juliana Theory, entre outras.
6. Alguma curiosidade que vocês querem relatar pra gente, envolvendo shows ou alguma história?
A história mais engraçada nesse curto período de banda, foi uma vez em que estávamos tocando em São Paulo, e o teclado do Vitor começou a fazer uns sons engraçados, parecia com os sons que a nave espacial do Xou da Xuxa fazia quando ela tocava Lua de Cristal. Chegou a um ponto em que todo mundo que estava lá achou engraçado, até o cara da mesa de som riu da situação.
7. Tem alguma música em particular que vocês sempre tocam em shows? Tipo, aquela que não pode faltar?
Na verdade são “as músicas”. “Rasga“, “Um Bom Combate” e “Suicídio a Céu Aberto“, são algumas das que não podem faltar nos shows, pois trazem um clima muito bom. Todos nós nos sentimos super à vontade tocando e o público também curte bastante.
8. Além do novo álbum, a banda tem mais algum outro projeto em mente, a curto e longo prazo?
Temos muitos planos e poucos recursos rs. Temos um canal da VEVO prestes a ser lançado, e estamos planejando um videoclipe para o single de lançamento do nosso primeiro álbum. Além disso, nosso vocalista, Gustaf Rosin, está a mil por hora à frente do CONAMUS – 1º Congresso Nacional de Composição e Criatividade Musical, um evento on-line com grandes compositores e músicos do mundo todo! É um projeto que vai movimentar todo o meio musical para trazer mais qualidade para as composições da cena musical brasileira.
Sobre o CONAMUS, o vocalista Gustaf comentou um pouco sobre esse projeto:
“Cara, honestamente esperava que fosse positiva, não esperava que alcançasse tanta gente. Ou esperava, mas quando acontece é diferente, né? Da expectativa de fazer algo grande, pra ver isso se tornando efetivamente grande tem um longo caminho. Espero que cresça ainda mais até o dia 26 e durante o evento também. Acho que a surpresa maior foi ter conseguido fechar com tantos palestrantes de alto nível. Isso só significa que eu acertei na ideia, haha…“.
Queremos agradecer ao pessoal da banda que disponibilizou um pouco do seu tempo, que é bem corrido, e conversar um pouco com a gente, sucesso galera. Vocês ainda irão Møldar o mundo!!!!!
Gustaf Rosin – Guitarra e voz
Bruno Dantte – Baixo
Daniel Cavalcante – Bateria
Ellen Lousada – Guitarra
Vitor Garcia – Teclado
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