E o ano de 2015 se foi, e foi tarde diga se de passagem…
E uma das coisas boas que me aconteceram em 2015 foi o tanto de bandas novas que acabei conhecendo por meio deste meio de comunicação que aqui vos escrevo rs, bandas de diferentes cantos no nosso querido e sofrido Brasil (obrigado políticos), que acabei me identificando e pessoas que acabei tendo uma afinidade, vejo resultados de bandas que correram atrás, por vezes com grana de próprio bolso (MAIORIA), que passam maior perrengue, noites mal dormidas, mas que no final vejo um trabalho de primeira, qualidade de primeira, som de primeira.
Mas por que essas bandas não estão por ai, estourando e causando Brasil afora?
Bom… não sei rsrsrs…
Pelo menos a “grande mídia’, dificilmente está olhando essa nova “safra”, preferem insistir nas bandas já consagradas ou “antigas”, não só a mídia, mas aquele “rockeiro, fudidão, que enche o peito pra dizer que o rock morreu”, mas que não procura pesquisar mais sobre bandas, sempre mais no mesmo, aquele que diz “rock tá uma bosta”. mas que prefere pagar 500 mangos num show de banda gringa (não vejo mal nenhum, no show do SOAD eu usaria todo o limite do cartão de crédito), mas que menospreza som de banda que o ingresso chega a 40 mangos e diz que ta caro. Não que você seja trouxa pagando por show gringo, claro que não. Mas que não menospreze o som de uma banda local, quando você reclama pode estar perdendo a chance de conhecer aquela banda do som que você escuta umas 1.000 vezes até se cansar. (me aconteceu o mesmo com o som da banda Depois da Tempestade ‘-‘).
Mas claro, é muito mais fácil criticar do que fazer algo, é óbvio, o cara quer a mudança, mas não faz nada pra mudar. Porra, hoje em dia tem muitos meios para se encontrar novos sons.
Vamos lá, em algum lugar desse planeta Terra não é possível que não tem um WIFI, ou você poder usar a porcaria do seu 3G da sua bela operadora (pelo menos enquanto dura a franquia), para acessar a página da banda no Facebook (mesmo com a limitação de publicação do Tio Mark), ou de sites/blogs que geralmente divulgam o trabalho independente, YouTube, Spotify, Deezer… meios tem, falta atitude de correr atrás.
Se fosse na época em que umas das opções era você ficar colado no rádio esperando passar música certa pra gravar naquela fita K7 (que você comprava no sebo, ensinando você a falar inglês…), ai sim, está perdoado. Mas bem que naquela época, o rock tava em alta…
Tenho esperança que 2016 me apareça mais bandas, que acreditam em seu potencial, que não desisti, que insiste, que se joga, que corre atrás. banda que sozinha faz todo o seu marketing, que de alguma forma tenta mostrar seu trabalho, que fique feliz que seu som está sendo divulgado naquele blog de 1.000 acesso ou naquele Rolling Stone da vida, mas sem perder a humildade.
3 de 365 e contando…