Conversamos um pouco com Victor Birkett, vocalista da banda santista Depois da Tempestade, sobre os trabalhos lançados e o recente EP “Mutáv3l“, algumas curiosidades e o futruro da banda, confira logo abaixo:
1- Como surgiu a banda?
R: A banda surgiu com a banda Annevra. Dela saíram Diego, Dennys e nosso antigo guitarrista PH. Com isso me juntei a eles em um novo projeto, encontramos um baterista e tocamos o barco.
2- Alguma razão específica para o nome da banda ser “Depois da Tempestade”, a banda já teve alguns outros nomes?
R: Depois da Tempestade vem do disco “Obrigado Tempestade” do Hateen. Ele traz uma filosofia bem legal com ele, que vê positividade nas adversidades.
3- O primeiro clipe da banda “Eterno Tropeço” foi produzido pelos próprios integrantes, como foi esse experiência?
R: Foi sensacional. Uma grande experiência. Ter uma banda independente, além de ser criativo e verdadeiro na sua obra, é saber administrar. Já tínhamos experiência em outras atividades que envolvia grana e disponibilidade, então acabou sendo mais tranquilo.
4- A banda costuma fazer shows no litoral paulista, quais outros lugares vocês já se apresentaram? Algum lugar marcou vocês?
R: Já rodamos quase todo o estado de São Paulo, ao menos nas cidades onde mais se faz rock. Posso citar a região 019 (Campinas, Limeira, Americana, etc…), onde fizemos de cinco ou seis cidades. Já fomos também ao Rio e duas vezes a BH. Sempre ótimo trocar ideias e fortalecer amizades por esse país. Somos iguais mesmo vivendo vidas e horizontes diferentes.
5- A banda tem dois EP’s lançados “O Sol Nascerá” (2012) e “Eleva” (2013), e recentemente lançou o EP “Mutáv3l”, tem alguma faixa preferida? Como foi o processo de gravação?
R: É complicado. Cada um gosta de uma sempre (risos). Acredito que “Busquei Vida” tenha sido a que mais gostamos, justamente por ser uma vibe diferente de nós. Foi incrível trabalhar com o André Freitas no Estúdio Electro Sound. Encontramos o que sempre havíamos procurado em um local e um produtor. Com certeza continuaremos por um bom tempo gravando lá.
6- Vocês pretendem lançar algum álbum em breve?
R: O próximo passo realmente é um álbum. Não queremos estipular datas, mas é logo.
7- Já aconteceu alguma situação inesperada ou engraçada com a banda? Em algum show?
R: Gostamos muito de lembrar do show de São Roque, que tocamos em um bar realmente pequeno, no dia da final da Copa das Confederações. A televisão ficava em cima de onde tocamos, então não sabíamos se estávamos agradando o público ou não (risos). No fim deu polícia, é óbvio.
8- Recentemente vocês fizeram um show acústico, e pelo que vi foi o primeiro show acústico da banda, como foi essa experiência?
R: É bem diferente de tudo o que já fizemos. As músicas já nascem com o intuito de serem plugadas, então quando passa para o acústico vira realmente uma versão. Mas gostamos bastante do resultado. Não somos tão ruins assim (risos).
9- Quais são as bandas que vocês admiram ou tem como influência?
R: Cada um gosta de uma coisa, literalmente. Diego tem escutado muito os novos caminhos do Bring Me The Horizon, Dennys ama Muse, Bruno adora Rush. Maru curte HIM, e eu sou fissurado em Incubus. Creio que bandas como Papa Roach e Breaking Benjamin foram adicionadas às nossas influências gerais.
10- A curto prazo, quais são os planos da banda para o futuro?
R: Lançar mais alguns clipes do “Mutáv3l” e se preparar para o disco. No meio disso vamos continuar indo para cidades que nunca fomos, como Cotia (08/08) e Registro (13/09). Espalhar mais e mais nosso som e nossa mensagem.
Queremos agradecer ao Victor e o pessoal do Depois da Tempestade, por ter a disponibilidade dessa entrevista marota e confiança no nosso trabalho.
Viva o Rock!