A Fleeting Circus está com disco novo, que, ganhou o nome de “Restless Noise“. O segundo álbum dos caras está recheado de subjetividade. O nome simboliza continuidade, persistência e, após anos de estrada, a permanência no caminho construído pelos trabalhos anteriores se tornou ainda mais necessária. Com 10 faixas, o trabalho conta com os singles lançados anteriormente, “The Altruist“, “War Call” e “Disconnection“.
Essas mudanças, individuais e coletivas, na maneira de interagir entre si, escutar e tocar, refletem na sonoridade de “Restless Noise“. Muito mais do que amadurecidos, os músicos dão destaque as composições curtas, objetivas, que focam na voz de Taynã Frota e nas letras. Com produção de Patrick Laplan (Eskimo, Rodox, Planar), que também contribuiu tocando bateria, o desafio de prosseguir com o processo de gravação após a saída de um integrante se tornou motor para alcançar o patamar que a banda buscava.
Lucas Faria comenta o fato da banda estar sem um baterista oficial. “Nos vimos numa situação em que estávamos sem baterista, mas com músicas e ideias suficientes para entrar em estúdio. A solução foi contar com o Laplan. Ficamos durante um mês tocando todos os dias em nosso estúdio, o Fleeting Cave, compondo, elaborando as idéias e nos conhecendo. Como nossa vontade era, em hipótese alguma, repetir fórmulas usadas em trabalhos anteriores, a presença do Patrick foi catalisadora de um momento de muita criatividade, um frescor em um momento importante”.
O respiro que Laplan trouxe para a obra da Fleeting Circus transparece em diversos aspectos do disco. Entre eles, o conceito visual de “Restless Noise“, que materializa a ligação que a banda ainda traz com o disco físico: encartes e artes que possam ser folheadas enquanto se escuta música, como uma experiência visual que complementa a sensorial. Quem ficou responsável pelo design deste trabalho foi o artista plástico Guilherme Moraes, que também desenvolveu a capa do EP de estreia da Fleeting.
Sobre o trabalho de Guilherme, Lucas é só elogios: “Sempre achamos incrível o que ele faz, as imagens que ele cria são muito poéticas. Por trás das cores e da beleza, sempre que olhamos para suas pinturas encontramos uma ideia nova, quase que subliminar. De alguma forma tentamos passar isso com a nossa música e se a parte visual consegue contribuir para instigar a imaginação das pessoas, nos dá um gostinho bom de dever cumprido”.
A Fleeting Circus mostra uma nova sonoridade nos últimos lançamentos, provando que o som do grupo segue amadurecendo desde o disco de estreia, “Dream World of Magic“, de 2011, e do homônimo álbum de 2015. A Fleeting Circus é formada por: Taynã Frota (voz), Felipe Vianna (guitarra), Rodrigo Seven (guitarras) e Lucas Faria (baixo). Facebook oficial da banda.
Ouça “Restless Noise” na íntegra logo abaixo: