Inaugurando uma nova etapa para a Fleeting Circus, o disco “Restless Noise” é recheado de subjetividade. Segundo disco cheio da banda, o nome simboliza continuidade, persistência e, após anos de estrada, a permanência no caminho construído pelos trabalhos anteriores se tornou ainda mais necessária.
Muito mais do que amadurecidos, os músicos dão destaque as composições curtas, objetivas, que focam na voz de Taynã Frota e nas letras. Com produção de Patrick Laplan (Eskimo, Rodox, Planar), que também contribuiu nas baquetas, o desafio de prosseguir com o processo de gravação após a saída de um integrante se tornou motor para alcançar o patamar que a banda buscava.
“Nos vimos numa situação em que estávamos sem baterista, mas com músicas e ideias suficientes para entrar em estúdio. A solução foi contar com o Laplan. Ficamos durante um mês tocando todos os dias em nosso estúdio, o Fleeting Cave, compondo, elaborando as idéias e nos conhecendo. Como nossa vontade era, em hipótese alguma, repetir fórmulas usadas em trabalhos anteriores, a presença do Patrick foi catalisadora de um momento de muita criatividade, um frescor em um momento importante“, explica Lucas Faria.
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