Nos últimos anos assistimos a várias reviravoltas na indústria musical: downloads gratuitos, divulgação em redes sociais, maior quantidade de festivais, a música independente se qualificando e ganhando mercado, artistas mais perto do público, etc. Com tudo isso dá pra ver claramente que se mudou o jeito de se fazer música. Mas tem gente apostando ainda nas boas e velhas fórmulas.
Os britânicos há tempos aprenderam a fazer rock de qualidade, os mais expressivos nomes desse gênero vieram da terra da rainha com certeza (Beatles, Rolling Stones, The Who, Queen, Led Zeppelin, Iron Maiden, Judas Priest, David Bowie, Sex Pistols, The Clash, Oasis, Joy Division, The Cure, The Smiths, só pra citar alguns). De uns tempos pra cá assistimos a consagração de bandas ditas indie, que era um termo usado anteriormente para classificar aquele estilo que era produzido independentemente, muitas vezes com recursos próprios e sem muita produção. Bem, as coisas mudaram, agora grandes bandas produzem rock indie em grandes gravadoras. Um bom exemplo disso é o que eu chamo de nova invasão britânica (sempre eles!).
Podemos citar por exemplo, bandas como Arctic Monkeys (que recentemente lançaram o que já tenho ouvido dizerem ser um dos discos mais promissores do ano), The Kooks, Franz Ferdinand, Kaiser Chiefs, The Strypes, todas vindas do velho continente. Porém, analisando-as mais de perto, percebe-se que muito do que é feito hoje em dia já era feito há 30, 40, 50 anos atrás, nos primórdios do rock’n’roll. Claro, as atuais tecnologias aprimoraram muito o processo de produção e gravação, mas ainda alguns preferem aquele som vintage, inclusive utilizando equipamentos de época.
Mas não só no som, como também apostam no apelo visual retrô, e somado a isso uma forte divulgação, uma charming bad attitude, e voilá, temos a conquista de um espaço no cenário musical cada vez maior, calcado nessa hype meio revival. Obviamente o maior público consumidor é a juventude ávida por novidades ou modismos, que ainda não está familiarizada ou pouco aprecia os clássicos. O que tem se notado é que bandas novas têm alcançado os degraus da fama com novos rótulos musicais, e particularmente não tenho objeção a esse ‘novo velho’ jeito de fazer rock, mas quero usar esse espaço pra deixar uma indagação: será que estamos consumindo vinho velho em garrafa nova?
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