As músicas de gravadoras independentes divulgadas no YouTube podem ser excluídas se as mesmas não aceitarem os termos oferecidos pela empresa na criação de um novo serviço de streaming (fluxo de mídia). As informações são do jornal britânico The Guardian.
Segundo a publicação, a Worldwide Independent Network (WIN), instituição que representa as gravadoras independentes, tem negociado com o YouTube, mas não houveram acordos. A WIN, inclusive, já teria dado 24 horas para o canal de vídeos mudar os termos propostos.
“Para uma empresa mundialmente grande como o YouTube, minar ainda mais o valor da música a um nível ainda menor do que os serviços de streaming existentes pode se espalhar como um vírus e destruir a indústria de discos, as gravadoras e os artistas independentes”, disse Kristoffer Rom, vice-presidente de uma gravadora independente na Dinamarca.
A WIN alega que o YouTube está oferecendo contratos que desvalorizam as músicas independentes, principalmente se comparados aos contratos oferecidos por serviços de streaming já existentes (Deezer e Rdio, por exemplo). Além disso, esses contratos estão oferecidos diretamente aos selos, sem que a negociação passe pela WIN.
Representante do YouTube disse, em resposta, que “oferece uma plataforma global para artistas se conectarem com fãs e gerarem mais renda com a música”. “Temos acordos de sucesso com centenas de gravadoras, independentes ou grandes, por todo o mundo, entretanto, não comentamos negociações que estão em andamento”.
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