HIBRIA: “HIBRIA” – Evoluindo e mudando para alcançar novas glórias

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Escrita por Junior Pontes

HIBRIA – “HIBRIA” – Evoluindo e mudando para alcançar novas glórias.

A banda gaúcha HIBRIA chega ao seu 5º álbum de estúdio, com o autointitulado “HIBRIA”, soando diferente dos anteriores, ainda que com muita coisa do “velho” Hibria e mostrando uma evolução, que deverá alcançar novos fãs.

Abrindo os trabalhos temos a faixa “Pain” que é tipicamente “HIBRIA”, rápida, outrora cadenciada e com os vocais já conhecidos de Iuri Sanson, a música flerta entre o melódico e o metal tradicional, e, além disso, tiveram a ousadia de adicionar Sax e Trompetes dando um toque especial ao som, na sequência “Abyss” com uma levada de bateria e ótimo baixo, destaque ainda para a parte instrumental no geral que soa coesa e entrosada. A terceira faixa é “Tighthope” pesada de certa forma, mas o álbum soa menos pesado que os anteriores que a banda já fez, voltando ao som, é metal melódico puro, destaco a grande evolução de Iuri como vocalista, encaixando sua voz na proposta da música e não apenas com seus agudos do início da carreira.
“Life” é a quarta do play, uma pseudo-balada, cadenciada e orquestrada, é um novo HIBRIA, ainda que com muitas características clássicas. Na sequência temos a animada“Ghosts” com uma pegada Hard Rock, que deve soar muito bem ao vivo, talvez a melhor música até aqui, embora os fãs do início da carreira da banda possam discordar de mim.

A sexta do álbum é a mid-time Legacy com seus apenas 2:25, rápida e direta, ótima para a galera banguear, assim como “Ashamed” que começa pesadíssima, ótima para causar um torcicolo (risos), destaco a ótima atuação nesse disco do baixista Benhur Lima, que aliás, já vem sendo destaque a algum tempo na banda. A oitava é Church com um pouco da levada do início do álbum, temos aqui um belo solo de guitarra e coros muito bem feito, uma típica música do metal tradicional.

“Fame” começa arrastada e cadenciada, temos nessa faixa a participação agradável da vocalista Mia Coldheart (CRUCIFIED BARBARA) que é praticamente uma versão feminina de Iuri, por alguma similaridade com o timbre de suas vozes, a música não traz nada de novo, mas é interessante. Fechando os trabalhos temos Words que é uma ótima música, com os elementos que foram apresentados durante todo o álbum, ótima bateria, riffs marcantes e solos bem feitos, além de Benhur preciso nos baixos e vocalizações e Iuri na voz principal.

O HIBRIA já esta entre as grandes do estilo, e chega um momento que algumas bandas decidem fazer o mesmo pra sempre, ou tentam mudar, e o HIBRIA tentou mudar, evoluiu na produção, rodou o mundo, mas sabemos que tudo isso não basta para se lançar ótimos álbuns, esse auto-intitulado, mostra a evolução da banda num sentido amplo, mas não tem o “feeling” dos dois primeiros álbum e não é tão bom quanto o “Silent Revenge”, mas ainda assim é um disco divertido de se ouvir.

HIBRIA – (Hibria)
(King Records, 2015)

Track List:
1 – Pain
2 – Abyss
3 – Tightrope
4 – Life
5 – Ghosts
6 – Legacy
7 – Ashamed
8 – Church
9 – Fame
10- Words

Line up:

Iuri Sanson – Vocal
Abel Camargo – Guitarra
Renato Osorio – Guitarra
Benhur Lima – Baixo
Eduardo Baldo – Bateria

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