O famoso festival Banana Progressyva marcou presença com uma nova edição no último final de semana na cidade de São Paulo e dessa vez o evento surpreendeu a todos trazendo uma atração inédita, os suecos do Jeremy Irons & Ratgang Malibus, além das excelentes bandas nacionais que comumente sobem ao palco para divulgar o cenário de rock nacional: Muddy Brothers e Muñoz.
O evento aconteceu na casa Superloft, um ambiente estilizado construído a partir de estruturas de containers marítimos e que é famoso na noite paulistana como um ponto alternativo e que agrada a todos os públicos. A noite em questão foi especia, com bandas voltadas especialmente para o mais puro e brutal stoner rock, mesclando doses cavalares de psicodelia e do bom e velho rock n’ roll.
O primeiro grupo, Muddy Brothers subiu ao palco para mostrar toda a força do rock do Espírito Santos, com músicas inspiradas em bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Jimi Hendrix, o Muddy Brothers abriu os trabalhos de forma chocante.
O grupo seguinte, Munõz ligou os amplificadores para quebrar padrões, a dupla mineira Mauro Fontoura (voz e guitarra) e Samuel Fontoura (bateria) pirou a cabeça de todos os presentes com seu som altamente pesado, swingado e com riffs cheios de efeitos que reverberavam por toda a casa.
Finalmente era a hora, o momento dos suecos do Jeremy Irons & Ratgang Malibus subirem ao palco e mostrarem para o Brasil toda a experiência dos 11 anos de história do grupo. Se o grupo não possui uma grande leva de fãs no Brasil, a situação é diferente no hemisfério norte, onde desde o lançamento de seu último disco “Spirit Knife” vem com uma extensa turnê tanto pelos Estados Unidos, como pela Europa.
Com um som poderoso, forte e intenso, o grupo impactou todo o público com suas músicas recheadas de solos profundos e linhas de baixos fortes e potentes. Seu stoner rock mesclado com a progressividade inspirada dos mais belos discos dos anos 70 com certeza fez com que os que não conheciam o grupo, se apaixonassem logo nos primeiros acordes.
Com certeza as bandas caíram como uma luva na proposta do festival e cada palhetada era sentida do outro lado do ambiente. Som de qualidade para quem tem bom gosto e duvida da qualidade das bandas novas.
Showzão!