Rock in Rio acabou, deixou um gostinho de quero mais pra alguns fãs, muitos assuntos polêmicos pra alguns grupos religiosos, e aquelas velhas críticas de sempre por parte dos fãs aficionados por rock, que batem sempre na mesma tecla de que a organização do festival deveria, se não abolir, pelo menos restringir as atrações pop e afins; na minha personalíssima opinião, essa foi uma das melhores edições desde que o evento foi reestruturado há pouco mais de dez anos atrás. Venhamos e convenhamos, teve muito rock pra todos os gostos! Desde a galera que curte as bandas mais modernas, até as clássicas, que se destacaram fazendo shows arrebatadores.
E justamente por falar dos clássicos, teve uma galera que saiu mal na foto também. E é sobre eles que gostaria de tecer minhas considerações hoje.
Quem lembra do tão aguardado show do Guns N’ Roses da edição passada, lembra perfeitamente do fiasco que o vocalista da banda, Axl Rose, pagou em algumas músicas, muito mal interpretadas e cantadas com sofreguidão; a impressão que eu tive é que ele estava a beira de um ataque cardíaco, tamanha era sua falta de forma. Outra banda que deixou bastante a desejar foi a Evanescence, com a cantora Amy Lee desafinando em várias músicas. Parece que está virando um padrão, em toda nova edição aparecem aqueles pra dar vexame. E a dessa vez, ficou a cargo do ex-vocalista do Skid Row, Sebastian Bach, que se apresentou no palco Sunset e fez um showzinho bem meia-boca. (Curioso, porque sempre rolava uma comparação entre ele e o Axl).
O título desse post faz referência a uma canção da antiga banda dele, Youth gone wild, que prega a rebeldia e o excesso de atitude da juventude em relação a forma de encarar a vida, o que era bem característico das bandas de hard rock dos anos 80. O que pude ver em relação à apresentação do Bach, é que ele tentou manter a mesma performance de quando era jovem, tentando reacender a paixão dos antigos fãs de sua época áurea. Pois bem, é um esforço louvável, porém, fracassado. A juventude, fortuitamente, abandona a todos nós, mas com estrelas do rock o passar do tempo é bem mais visível.
Houveram outros artistas que tentaram seguir a mesma fórmula, André Matos e Viper, Paul Di Anno, Helloween. A meu ver, se saíram bem melhores que o ex-vocalista andrógino de hard rock (que de andrógino agora não tem mais nada). Como sempre, deixo uma indagação: até que ponto vale a pena tentar ressuscitar aqueles velhos e dourados tempos que já se foram? Será que os antigos fãs serão suficientes pra sustentar isso? Será que dá pra angariar novos fãs desse jeito? Será um esforço tão grande reinventar a carreira? Essa é uma questão que pode dar margem a varias respostas, já que os fãs de rock sempre são os mais fiéis, pode-se dizer a princípio que sim, vale a pena apostar ainda naquelas memórias doces da juventude. Só é preciso tomar cuidado porque o corpo, a voz, o cabelo não acompanham a alma, e pode acabar se transformando numa grande pagação de mico.
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