Olá amigo(a)! Faz muito tempo desde que a gente sentou pra um papo sério né? Eu sei. Mas não pense que me esqueci de você – e espero que o sentimento seja recíproco!
Caso não saiba, o Rock de Verdade completou quatro – sim, você leu certo – anos este mês (dia 08 para ser mais exato), e embora o ingrato do Will sempre esqueça de agradecer pela melhor coisa que aconteceu a este projeto (EU), vim aqui comemorar contigo (e convidar toda a galera que faz parte a fazer o mesmo) o aniversário desse site muito irado com a hashtag “#MeuRockDeVerdade” que tem o intuito único e especial de te mostrar algumas das músicas de rock que marcaram a minha vida. Uau, isso soou um tanto dramático, credo. Enfim, vamos lá:
Punk Rock 101 – Bowling For Soup
Eu era aquela criança que ia pros jogos de futebol juntar tampinha de coca-cola pra trocar por aqueles MiniCDs de Vibe não sei das quantas. Os disquinhos representam meu primeiro contato com o Punk Pop: no roxinho, vinha o clipe de Punk Rock 101, da Bowling For Soup. Era praticamente o único vídeo (e uma das poucas músicas) que eu curtia daquelas coletâneas, e cara, como eu ouvia aquilo! Meu sonho era ter o cabelo colorido e todas aquelas coisas bem clichês tipo bracelete meio spike e tudo mais (enquanto isso, minha mãe me vestia com roupa engomadinha e só Deus sabe o quanto eu odiava aquilo, eca), justamente o que a música ironiza. A galera da escola até me apelidou de “Punk Cão” por que eu usava aquelas tatuagens que saíam com água! Vendi meu coração ao gênero, que é um dos meus favoritos até hoje.
Call Me – Blondie
Essa com certeza foi a música que me fez cair de amores pelos anos oitenta. A ouvi pela primeira vez no filme “A Noiva de Chucky” (boa parte das bandas que ouço hoje conheci por filmes), quando o mesmo foi exibido pelo SBT lá por 2007/08 – devo ter ainda a gravação que fiz dele em VHS por aqui hehehe – e nossa, fiquei LOUCO pelo som do Synthesizer – e pela Debbie Harry, que foi uma grande paixonite minha por um bom tempo. Estava vivendo minha fase Disney da adolescência nessa época, e essa música me apresentou a um novo mundo (que eu mergulharia de cabeça dois anos depois). Blondie até hoje é uma das minhas bandas favoritas, e sonho em um dia vê-los ao vivo.
8 ou 80 – Pitty
A maior lição que a vida me ensinou é que: Ao olhar para trás, você irá querer socar seu eu do passado. Eu era aquele carinha que “odiava” música nacional sem conhecer o trabalho de grandes artistas (afinal, eu cresci numa cidade em que as pessoas só ouviam “Créu” e “Rebolation“), e foi Pitty a primeira banda que brasileira que ouvi e curti. Demorou um pouco pra me acostumar com o som – era um tanto agressivo e hardcore comparado ao power pop mela cueca que ocupava meus ouvidos naquele tempo – mas hoje o Chiaroscuro é um dos meus discos favoritos. E pude apreciar os trabalhos de Cazuza, Rita Lee, Legião Urbana, CPM22, Raimundos, Metrô e um monte de outras bandas que fazem parte da cena nacional.
Twist and Shout – The Beatles
Já falei que era apaixonado pelos anos oitenta, né? Pra falar a verdade, ainda sou – mas não fico mais tão bolado por não ter vivido a época como antigamente. Uma das coisas que ajudou a me fazer ficar louco pela década foram os filmes de John Hughes, em especial “Curtindo a Vida Adoidado”, que acabou me apresentando a uma das minhas bandas favoritas: Os Beatles. Twist and Shout foi a primeira música deles que ouvi, e na época eu achava tudo muito esquisito, já que ainda estava “descobrindo” o rock. Ah… Bons tempos! Meu ritual pra virar fã mesmo foi ouvir o álbum “1” na íntegra em repeat, gritando o refrão de Yellow Submarine sempre que a música tocava.
Pavlov’s Bell – Aimee Mann
Pavlov’s Bell trouxe pra mim a surpresa de que bandas podiam gravar discos sem ajuda de gravadora (sim, eu era ESSE tipo de leigo). Foi nesse tempo que eu me achava o máximo por ouvir músicas que ninguém conhecia de bandas que provavelmente nunca iriam entrar no topo das paradas (e não entraram mesmo), tudo isso graças a Aimee Mann, que chegou até mim por estar na trilha sonora de Buffy: A Caça-Vampiros. Passei a dar valor à cena independente desde então.
Rebel Rebel – David Bowie
A música que abre o filme que deu razão à minha vida: Bandslam. Talvez não estivesse escrevendo por aqui se não fosse o longa (caso não saiba, o cinco mudo no meu nome saiu dele), já que foi ele quem me fez cair de amores pela música. Foi a primeira vez que ouvi David Bowie e gente como Velvet Underground, além de várias bandas independentes (alô, Burning Hotels e Wilco) que me fizeram sair cantando e sendo o rock star das ruas por aí com a falta de vergonha na cara que eu tenho.
Sábado à Noite – DeLorean
Não podia deixar a DeLorean de fora dessa lista. Foi a primeira banda que resenhei para o site – e o primeiro disco que resenhei em toda minha vida! Pedro Bricio, que era baixista e produtor, veio todo serelepe numa madrugada qualquer me falar do trabalho deles e me chamar para ser empresário. Tudo recomendação da Babi Dewet, uma grande amiga que falou de mim para ele. Viramos ótimos amigos, mas conflitos internos fizeram com que a banda não fosse pra frente, e o EP que serve como trilha sonora para o livro da Babi (Sábado à Noite) foi tudo que restou dos meus sonhos de ser como o protagonista de Bandslam. Foi nessa época que conheci o trabalho do site, e o Will topou em publicar minha resenha aqui.
Já faz dois anos que faço parte da história desse projeto fantástico, e apesar de não contribuir tanto quanto queria, estou muito feliz de ver o que ele se tornou – parte disso graças à você e também a toda equipe genial! O José e o Felipe, assim como o Will, viraram brothers (apesar da gente não se falar tanto assim) e só tenho a agradecer pela oportunidade de estar aqui falando o que me dá na telha, muitas vezes incitando o caos – fui até chamado de Justin Bieber uma vez hahaha, ofensa mais engraçada da vida – e espero um dia poder ver uma banda que saiu daqui trazer o Rock de volta ao mainstream, até porque o Rock só morreu para os otários.
Viva o Rock de Verdade!
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