A cidade de Santos teve no último dia 15 de Agosto instaurado mesmo que somente por uma noite um pedaço do inferno. E isso aconteceu devido a performance da banda carioca Matanza que ofereceu a muitos bebuns e diabas uma apresentação incendiária aos olhos de quem esteve na Tribal Club em Santos. O grupo passou na cidade com turnê de seu último disco intitulado “Thunder Dope” que foi lançado em 2012. Para os shows de abertura três bandas fizeram boas apresentações e aqueceram da melhor forma o público antes do Matanza, foram elas: Velho Jango, Bioface e Madrenegra.
Primeiramente foi a vez do Velho Jango subir ao palco e o que se pôde ver foi uma banda que teve uma ótima presença e que trabalhou muito bem suas músicas próprias, sacudindo os camisas pretas na Tribal. Detalhe para a marca registrada do grupo de Guarujá que são bermudas confeccionadas com um tecido que traz diferentes notas da moeda vigente em nosso país, o real. Em seguida o quinteto Bioface, original de São Bernardo do Campo teve a oportunidade mostrar o poder de seu thrash metal para o público presente na casa. Uma atuação que mostrou o quão a banda é pesada e também a sintonia entre os integrantes durante as canções, belo show do Bioface.
Para anteceder o a performance do Matanza, a banda brasiliense Madrenegra ficou com a responsa de deixar os camisas pretas prontos para os goles que iriam tomar com o grupo liderado por Jimmy London. E com uma apresentação formidável, o Madrenegra deixou uma sensação muito boa para a galera. Trazendo muito peso e boas letras, o grupo se fez ativo durante todo momento e foi vítima de muitos aplausos.
Depois do aquecimento, o público aguardou o Matanza subir no palco com muita ansiedade. E iluminados por uma luz vermelha (melhor cor para o inferno impossível) a banda abriu as portas do show com “Remédios Demais“, “Odiosa Natureza Humana” e “O Último Bar“. Incendiando ainda mais as diabas e bebuns na Tribal Club. Predominante durante toda a performance a iluminação se prendeu em cores fortes enquanto o Matanza estava no palco, mas o vermelho mostrando com mais exatidão que aquele era o inferno perfeito que o grupo poderia proporcionar.
A cada música executada o público ficava ainda mais bêbado, “Rio de Whisky“, “Interceptor V-6” e “Mesa de Saloon” contribuíram muito mais para isso. O vocalista, Jimmy London, a cada bloco de canções agradecia os camisas pretas que ali estavam presentes sem esquecer das mulheres que ganharam o singelo apelido de “diabas”. O restante da banda com o baixista, China, o guitarrista, Maurício Nogueira e o baterista Jonas, mostravam um entrosamento do capeta no palco.
“Bom é Quando Faz Mal” brindou de forma inflamável a interação entre o Matanza e público, que cantou (embriagado) mas em alto tom a primeira parte da música. O grupo que mostrou canções de toda a sua obra (cinco discos) saciou a sede de todos que estavam no local com goles tremendamente fortes como em “Sabendo que Posso Morrer“, “Meio Psicopata” e “A Arte do Insulto“. A música “Estamos Todos Bêbados” soou como uma canção de ninar para os pés de cana que acompanhavam a performance.
Para fechar a passagem do inferno, o Matanza, executou a sangue frio “Eu Não Bebo Mais“, “Ela Roubou Meu Caminhão” e “O Chamado do Bar” que mostrou que além de serem bons de desordem, são bons de copo também.
Autor e editor: Josimar Frazão
Editor chefe: Will Batera
Fotos: Tribal Eventos e acervo da banda
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