Em entrevista, Phil Anselmo se defendeu sobre o incidente acontecido em janeiro, durante o Dimebash, onde ele foi visto fazendo a saudação nazista e gritando “White Power”, dizendo que ele não é racista e se identifica com pessoas à margem da sociedade por ter crescido no French Quarter de New Orleans.
“Por lá passavam tudo quanto é tipo de pessoas, e eu fui criado por uma mãe solteira que namorava com homens negros que passavam a noite em casa, e eu os adorava”. Depois Anselmo ainda diz que sua babá era uma transgênera que assinava o nome Wilma, que ele repetidamente diz que amava, e explica que usa o verbo no passado pelo fato dela já ter morrido.
Depois em outro ponto da conversa a coisa se torna ainda mais polêmica: “Há uma merda sobre o qual nunca falei abertamente até hoje. Mas quando as pessoas contam que foram vítimas disso ou daquilo, eu fico na minha, especialmente quando esbravejam sobre vivermos em uma sociedade que aceita a cultura do estupro, e os homens são uma coisa diabólica… adivinhem quem foi molestado durante toda sua infância por muitas pessoas, tanto homens quanto mulheres…” ele diz, enquanto faz uma pausa e olha no olho do entrevistador, para causar impacto: “Eu!”, completa.
“Nunca disse isto publicamente, mas estou contando agora pois estou com quase 50 anos e não dou a mínima mais pra esta porra. Mas aconteceu. E eu nunca culpei o mundo por isto como vejo os jovens fazendo hoje, colocando todos no mesmo balaio. E é a mesma coisa pro lance de raça e todas estas merdas”.