Na noite do último sábado rolou na cidade de São Paulo o show do grupo alemão Samsara Blues Experiment, em mais um super evento organizado pela Abraxas, que mais uma vez não decepcionou com um evento do mais alto nível. A noite contou ainda com a participação das bandas nacionais Hammerhead Blues e Saturndust.
Com o público ainda chegando, o Hammerhead Blues subiu ao palco já mostrando a que veio com sua guitarra poderosa e cheia de efeitos, fazendo a cabeça dos mais apaixonados pelo som psicodélico. Originários de São Paulo, o power trio formado recentemente já tem um EP lançado e conquistou uma legião de fãs fiéis que acompanham a banda e dão todo o suporte necessário.
Com força, atitude a banda encabeçada pelo vocalista e baixista Otavio Cintra, mostrou a que veio fazendo com que os fãs ficassem com os olhos grudados no palco o tempo inteiro. Claramente influenciados pelo que há de melhor dos anos 70, o Hammerhead Blues mostrou harmonia e entrosamento, arrancando gritos e aplausos do público entre a músicas.
Na sequência foi a vez do trio Saturndust explodir a cabeça dos pagantes com seu som único e diferente de tudo que, pelo menos eu, já tinha ouvido até então. Já com a casa mais cheia e com um corpo de fãs de respeito a espera da banda, os paulistas botaram a casa abaixo com seu som forte e cheio de atitude. Recém confirmados no festival Psycho Las Vegas desse ano, a banda veio inspirada para detonar e mostrar o porque seu nome já está alcançando níveis internacionais.
Após um breve intervalo para a arrumação do palco, havia chegado a hora da apresentação da banda que justificava a presença de todos os fãs ali, o Samsara Blues Experiment! Em sua primeira turnê pela América Latina e pelo Brasil, o grupo estava a todo vapor e já adentrou o palco com seu instrumental cheio de atitude e repleto de efeitos.
Contagiando e incendiando os presentes quase que instantaneamente, o vocalista e guitarrista Christian Peters colocou o volume lá no alto para apresentar não apenas as músicas de seus discos já conhecidos, como também novas músicas do novo disco, com lançamento agendado para esse ano.
Vale destacar também a presença de palco do baixista Hans Eiselt, com sua estatura avantajada, o músico caminhava pelo palco como um grande monstro emitindo pancadas pelos dedos que corriam pelo braço do baixo sem perdoar os ouvidos dos que se apertavam para ficar próximo ao palco. Tudo isso era garantido pela base da bateria de Thomas Vedder, que com toda sua maestria garantia uma levada perfeito para os solos e riffs de Chris.
Showzão arrepiante!