Nesse domingo (03) o vocalista do Skank, Samuel Rosa anunciou o fim das atividades da banda.
Em entrevista com a coluna de Mônica Bergamo para a Folha Ilustrada, o vocalista afirmou: “É arriscado viver a vida sem correr riscos. O Skank já não oferece mais riscos. É muito cômodo.”
O musico declara que a banda planeja fazer uma turnê “30 Anos”, que será uma “de despedida”. E acrescenta:
“Ainda tenho pretensão de voltar a tocar com o Skank. Vislumbro isso lá na frente. Só que de outra forma, em outra circunstância, em algum projeto pontual“.
Com a decisão tomada, o cantor faz planos para o futuro e explica que a decisão partiu dele, mas que toda a banda o apoiou.
Ainda de acordo com a coluna, o baixista Lelo Zaneti afirmou: “Não acreditamos que é preciso estar em baixa para dar uma parada, não precisa ser trágico, nem problemático.”
Já Henrique Portugal tecladista da banda disse: “É um grande desafio pessoal para cada um. Pode ser extremamente saudável nos reinventarmos.” A matéria não menciona a opinião do baterista Haroldo Ferreti a respeito do desmanche da banda.
Samuel Rosa já vinha querendo parar o Skank a algum tempo, para a própria Folha, ele explica:
Sempre nos vi entre os três grupos com maior trânsito em rádio, festivais, vendagem de discos. Não lembro de um ostracismo da banda. Mas sempre que eu começava a achar que tinha caído no esgotamento de vez, vinha um Planeta Atlântida te chamando para o casting. Um show com sold out em Belo Horizonte. Parece que se eu não falar ‘chega!’, o Skank não vai acabar nunca.
Enquanto 2020 não chega para a turnê de despedida do Skank, os fãs ainda poderá prestigiar a banda nos próximos shows com a turnê #OsTrêsPrimeiros. O site da banda ainda conta com datas para 2019.