Na noite da última quinta feira (08/12), a cidade de São Paulo recebeu mais uma edição do festival Honorsounds Music, evento que despontando como um dos mais importantes do gênero punk rock e que já trouxe bandas do calibre do Suicidal Tendencies esse ano para o país, foi responsável por um grande feito, pela primeira vez na história o Sum 41 desembarcou no Brasil para uma série de shows e o Rock de Verdade esteve presente para conferir o resultado dessa festa.
O show aconteceu no Tropical Butantã, nova casa paulista, que vem despontando no meio musical, dentre os mais variados estilos, pela sua qualidade estrutural e localização próxima ao metrô, já tendo sediado excelentes shows do Winery Dogs e mais recentemente The Descendents. Desde a metade da tarde, a fila já virava a esquina, com o público contando os minutos para o tão aguardado encontro com o grupo canadense.
A noite ainda reservava mais três bandas nacionais para aquecer o ambiente e preparar os fãs para o que viria no grand finale!
Com a casa já consideravelmente cheia, a banda de Fortaleza, Backdrop Falls subiu ao palco e sem demora começou a explodir os amplificadores com seu som poderoso e empolgante. Formado em 2014, o grupo explodiu recentemente com seus singles lançados esse ano e cativou todo o público nacional.
O grupo vem em turnê desde o começo do ano se apresentando em diversas cidades, abrindo para bandas como Selvagens à Procura da Lei e encabeçando festivais como Rock Cordel.
Com pouco mais de meia hora de palco, a banda deu seu recado e com certeza contagiou o público que continuava a lotar a casa.
Após uma rápida organização do palco, a próxima apresentação estava reservada para o grupo paulista La Raza, já conhecida na cidade por uma agenda abarrotada de apresentações e por abrir grandes shows de bandas internacionais, como o P.O.D., New Found Glory e Limp Bizkit alguns meses atrás.
Com um estilo todo especial e um som único, a banda contagiou os fãs e colocou a casa abaixo roubando a cena, transformando o show em uma verdadeira festa. Esbanjando simpatia, harmonia e animação, os músicos não ficaram parados nem por um segundo, colocando os fãs para pular e dançar na pista e no camarote.
Com um som voltado para o funk rock e o hardcore, é fácil perceber as fontes de inspiração do grupo: Suicidal Tendencies, Blink 182 e Red Hot Chilli Peppers.
Com um ambiente cada vez mais quente e abarrotado de gente, após a apresentação do La Raza, os fãs tiveram a oportunidade de ver a volta do Strike, banda que fez sucesso durante os primeiros anos dos anos 2000. Já maduros e com mais experiência, o grupo liderado por Marcelo Mancini, movimentou a noite.
Relembrando músicas que estouraram nas rádios e na Mtv, a banda colocou todo mundo pra cantar e dançar, levando certos fãs mais fervorosos as lagrimas, especialmente com o cover empolgante de Charlie Brown Jr..
Chegando ao ponto de certa pressão por parte dos fãs para que o Sum 41 subisse ao palco, o Strike conseguiu suportar aos pedidos e foi firme e forte até o fim da apresentação.
Finalmente! Era chegada a hora tão aguardada por anos e anos a fio, quando as luzes se apagaram e os primeiros acordes explodiram do muro de amplificadores Marshall, o que se viu foi um verdadeiro espetáculo, tanto por parte da banda, como por parte do público.
Com um set list preparado especialmente para a turnê sul americana, a banda mesclou músicas clássicas que fizeram a cabeça da geração Mtv, com músicas do novo disco “13 Voices” , lançado após um longo hiato de 15 anos sem músicas inéditas e que vem recebendo calorosas críticas no mundo todo, tocando em rádios e com clipes constantes nos principais canais de músicas.
Com a pista e os camarotes intransitáveis, todo mundo cantou e pulou com músicas como “Fake My Own Death”, “Underclass Hero”, “Grab The Devil By The Horns And Fuck Him Up The Ass” e “Walking Disaster”.
Se o público achava que o show seria curto e com poucas músicas, mal podiam acreditar quando após um fantástico solo de bateria lá pela décima quinta música, a verdadeira comoção teria início: músicas como “Still Waiting”, “In Too Deep” e “Pieces” ainda viriam na sequência, uma depois da outra.
Mais emocionante ainda, foi quando vigésima segunda música da noite, a tão aguardada “Fat Lip” ecoou pela casa, colocando os fãs para cantar e gritar a plenos pulmões durante toda a canção em um coro incrível!
Showzaço incrível, para definitivamente ninguém colocar defeito e que com certeza deixou nos membros da banda, aquele gostinho de que se voltarem novamente, o show será mais especial ainda.
Setlist:
1 – The Hell Song
2 – Over My Head (Better Of Dead)
3 – Fake My Own Death
4 – Goddam I’m Dead Again
5 – Underclass Hero
6 – Screaming Bloody Murder
7 – There Will Be Blood
8 – War
9 – Motivation (+88 Ending)
10 – Grab The Devil By The Horns And Fuck Him Up The Ass
11 – We’re All To Blame
12 – Walking Disaster
13 – With Me
14 – God Save Us All (Death To POP)
15 – Drum solo
16 – No Reason
17 – We Will Rock You (Queen Cover)
18 – Still Waiting
19 – In Too Deep
Bis:
20 – Pieces
21 – Welcome To Hell
22 – Fat Lip
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