Estava eu aqui, num sábado (00h45 de domingo pra ser exato) madruga a dentro trabalhando no note em casa, quando pipoca na minha TL do meu face (sim, alt+tab nervoso entre trampo e outras aleatoriedades) uma notícia sobre uma banda chamada TIMEOUT que me chamou a atenção. Não por conta de seu repertório de covers com uma canção autoral (ao menos divulgada até agora), nem da evidência dada aos meninos na manchete daquela matéria, ou ao jeito deslocado barulhento e estridente de interpretarem as letras em seus vídeos, mas , sim, fato que me causou estranho choque para os padrões rasos que alguns enlatados auto classificadas como sendo banda de Rock que (aguentamos) ver por aí: sua atitude.
Em tempos nos quais presenciamos parcas expressões legítimas, agressivas e contundentes por parte de um estilo musical que outrora era motivo de preocupação aos conservadores dos status quo, ver estes rapazes transgredirem um sistema estabelecido – além de transpor os limites com os quais eles vão conviver para o resto de suas vidas – através do poder que eles adquiriram com o Rock N Roll é deveras inspirador.
O que? Você não tá entendendo? Okey eu te dou um resumo: sete jovens de Brasília (DF) estão fazendo muito barulho autoral, covers de grandes clássicos do punk rock ao heavy metal, de sucessos nacionais a internacionais e todos estão enquadrados dentro do espectro autista e com tudo mais que eles possam agregar para transmitir com sua arte!
Esquece aquele papo de piedade, dó ou qualquer tipo de pieguice que este último fator traria a esse texto. Não. O que me fez vir aqui (agora a 1h00 de Domingo) foi um vídeo no qual a banda interpreta a canção Chopis Centis da meteórica MAMONAS ASSASSINAS e o insight que esse memento me trouxe: transgressores, impositores de sua mensagem e autoconfiantes o suficiente para posicionar-se expressando sua mensagem de modo que ela seja capitada muito mais pela sua pegada que por qualquer outra coisa (sem contar o simples fato de se divertir, naturalmente, fazendo isso).
Cheguei a postar na minha TL o quanto Dinho estaria com aquele sorriso debochado dele, lá de cima, exclamando pros seus colegas o quanto eles, por mais que numa passagem curta nesse plano, deixaram sua marca e seu legado para uma geração de meninos que nem sequer teve a chance de assisti-los ao menos numa chamada ao vivo pela televisão ’90tista’.
Por favor assistam o Ivan Madeira, 15 anos, João Daniel Simões, 13, e João Gabriel Mello, 13, o baterista João Henrique Lopes, 18, o baixista Marcelo Guimarães, 18, o tecladista Matheus Winkler, 14, e o guitarrista Thiago Carneiro, 22 em seus registros, algumas entrevistas e nesse curta-promo da NETFLIX que resumiu bem o motivo que me trouxe até aqui.
O Rock sobrevive nestes garotos por que eles não querem apenas se enquadrar ao sistema por descobrirem que podem tocar estas músicas mas, através de seu som, exigem e estão sendo ouvidos e admirados!
O Rock ultrapassa paradigmas e obstáculos não só encarados no espectro dos integrantes da banda mas por que, quem tem sentimentos pra reconhecer, enxerga técnica, trejeitos e estilo no som deles.
A TIMEOUT muito mais salva a essência do que é fazer Rock n Roll do que qualquer outra coisa.
Obrigado rapazes, familiares e profissionais envolvidos nesse projeto.
Vida longa e muito mais risadas, gritos estridentes e mudança de tons das letras tradicionais que vocês cantam (como deveria ser).
Vocês fazem bem de mais pro Rock justamente por serem quem são.
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