Yeah Yeah: 30 Anos do “She’s So Unusual”

OLÁ Pessoal! Estou de volta. Como foi a semana?

Semana passada falei do Duran Duran e teve uma repercursão incrível! Obrigado, de verdade.

O melhor foi descobrir que meu texto foi parar numa fanpage da banda – não sabia que depois de tantos anos, o DD ia ter uma legião de fãs tão forte que manteria uma FANPAGE :O. Pra quem não conhece, clique aqui e a mágica da internet vai te levar até lá. A propósito, já comecei a ler a biografia do John Taylor e posso adiantar que estou gostando muito. Fiquem ligados para ouvir minha opinião em breve! (Vou também resenhar a biografia do Kurt Cobain, uhul)

No dia 1o de Abril foi lançado nos EUA a edição comemorativa do She’s So Unusual, o álbum de estréia da Cyndi Lauper e como bom fã do disco, não poderia deixar passar em branco. Apesar de ser predominantemente pop, She’s So Unusual tem influências de vários outros gêneros, que vão do Ska à New Wave. É aquele tipo de álbum tão bem feito e pensado que marca a carreira do artista de um jeito que NENHUM outro lançamento que ele fizer o supera.

Money Changes Everything é a faixa de abertura, e apesar de não ter ganhado um clipe digno é uma de minhas favoritas por causa da letra (dêem uma lida). Aí seguimos para Girls Just Wanna Have Fun, um hino do feminismo que nasceu como um “hino machista”: Escrita por Robert Hazard, a versão original não tinha nada a ver (como vocês podem ouvir abaixo) com a que conhecemos. Cyndi fez alguns ajustes e a transformou no hit que é hoje.

PAUSA NO TEXTO: Girls Just Wanna Have Fun é também um marco da MTV. Se não me engano, inclusive, ganhou até prêmio no primeiríssimo MTV Music Video Awards!

When You Were Mine é uma das minhas baladas favoritas e foi escrita pelo Prince. All Through The Night tem uma letra fodástica – e a própria Cyndi tentou fazer algo similar em True Colors com What’s Going On?. Time After Time, composição da própria, se tornou o tema romântico da geração – apesar de ser uma reflexão sobre o período de gravação do álbum, hahaha.

She Bop, que aqui no Brasil foi traduzida como “Ela Dança o Bop” (sabe de nada, inocente), é a prova de que podemos falar de sexo sem ser vulgar – sabia que essa música é sobre masturbação feminina?

Por aí já estamos ouvindo Witness que mistura Ska, Synthpop e New Wave; e depois I’ll Kiss You, uma das músicas mais agitadas e New Wave do álbum. Aí tem He’s So Unusual que é quase um interlude e ouvimos – finalmente – Yeah Yeah, a minha favorita e que faz qualquer amante da música oitentista sair pulando louco uhul rock’n’roll!

She’s So Unusual é um dos melhores álbuns que já ouvi, e marcou com sua ousadia (afinal de contas, quem diabos imaginava que uma música sobre masturbação feminina ia virar clássico do pop?) e o jeito FODÁSTICO da Cyndi no palco. Esse show do Ano Novo da MTV, por exemplo, me dá vontade de pegar um DeLorean e ir direto pros anos 80! Tem artista com presença de palco mais FODA que a da Cyndi?

Por hoje é só, pessoal (aposto que deixei vocês com vontade de ouvir tudo)! Se não tiver ficado legal o texto é porque já estou há dois dias tendo crise de escrever. Estou com mil ideias legais tanto pra coluna quanto pro meu blog, mas CARALHO! Quando me sento pra digitar tudo esqueço, minha mente bloqueia, o cachorro faz au-au e o Sérgio Mallandro glu-glu… Pera, eu ainda estou bêbado? O.o
Ok pessoal, vou dar uma de Teletubbies e dizer que é hora de dar tchau. Até a semana que vem e fiquem ligados aqui no Rock de Verdade!

PS: Dêem uma olhada no álbum “Pink Flag” da Wire e na banda Dramarama; foram minhas descobertas da semana e acho que vocês vão curtir. Vou deixar uns vídeos aqui embaixo e se todo mundo curtir, quem sabe não rola um textozinho sobre?